Afinal ele até tem a sua razão: "és muito inocente". Ao principio fiquei impreciso, mas acabei por perguntar "Porque ?" e ele disse-me "Porque não gostas de te envolver em conflitos, preferes dar ao desprezo do que arranjares problemas". Isso é a mais pura das verdades, mas, talvez, eu não chame inocência a isso. Existem conhecimentos filosóficos como o "saber-que", "conhecimento por contacto", "saber-fazer"... ao meu chamo "saber-pensar".
No inicio do dia seguinte, acho que, cheguei a perceber o ponto da minha inocência, não à que ele se referia, mas sim à minha verdadeira inocência: fui enganado durante, aproximadamente, um ano, e ainda tenho "esperanças" de descobrir quem me fez tudo aquilo: quem me dizia que amava, quem me fez acreditar nisso chegando ao ponto de me fazer acreditar na sua "existência" (que pelos vistos não existia aquela pessoa que eu, supostamente, conhecia), tantas promessas feitas que nunca foram e duvido (cada vez mais) que venham a ser cumpridas. Não percebo porque é que, por vezes, me agarro a isto e depois fico a 'matutar' até esquecer outra vez.
Pensando agora: talvez ele tenha a sua razão: fui bastante inocente em acreditar-me naquela pessoa que eu sempre tive, o chamado, "bichinho" que lá no fundo tinha a sensação qe não era real, continuo a ser inocente ao pensar que vai chegar o dia em que vou saber quem ela realmente é, e continuarei a ser inocente quer isso aconteça ou não. E porque ? "Porque és bom de mais...", "...não consegues ver o lado bom e mau de uma pessoa. Se ela se apresenta como "boa ou má" pessoa tu ficas logo com essa impressão até que mostrem o contrario (que não têm só um lado, neste caso bom) ". Sim é verdade, mas eu não sei mudar a minha maneira de ser, nao consigo evitar de só ver o lado bom das pessoas.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)